TM AND © 2014 MONTE COOK GAMES, LLC
(Inspiração para a Bibliotecária)
Nas últimas semana, eu estive dando os últimos toques em minha aventura one-shot. A ideia é que talvez pudesse utilizá-la em algum evento. Contudo, as coisas são muito estranhas e acabei encontrando um grupo pra mestrar minha primeira sessão.
Já tive a experiência de jogar, mas mestrar, nunca. Seria uma experiência nova e uma oportunidade de apresentar o jogo para um pessoal novo.
Com três jogadores novos, eu poderia botar meu lado professor pra funcionar e começar a ensinar o jogo para eles.
Como eu já estava no pique do Numenera e por tê-lo achado super fácil, pensei que seria uma boa.
Eu preparei três personagens, só para podermos já chegar e jogar. Caso gostassem, nas próximas sessões cada um criaria seu próprio personagem. O problema é que não me lembro dos nomes dos personagens haha Mas nós tínhamos um Nano, um glaive e um Jack. Bem introdutório mesmo.
Os personagens acordavam em uma construção escura, sem saber muito bem como haviam chegado lá e nem onde estavam. A última lembrança que tinham era sobre um cubo que, após tê-lo girado, houve um clarão e eles desmaiaram.
O grupo estava em meio à busca de uma fonte de energia para ativar a proteção de um castelo perto de QI.
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Após saírem daquele prédio, encontram-se em uma rua incrivelmente reta e, bem ao longe, conseguem ver um cubo negro . Ao decidirem irem para lá, eles vão explorando o local.
Algumas quadras depois, o jack consegue perceber uma movimentação e, quando o grupo vê, estão prestes a ser atacados por dois Oorgolians Soldiers. Eles portavam duas grandes metralhadoras e já estavam prestes a atirar, quando o glaive partiu para cima de um deles, com sua espada longa, gritando! O problema é que seu grito foi o suficiente para que o outro soldado percebesse suas intenções e este foi correndo, dando um empurrão no guerreiro que acabou caindo no chão. Para tentar salvar seu amigo, o nano resolveu empurrar os soldados, mas ele não conseguiu se concentrar o suficiente para usar sua habilidade e tudo que os soldados sentiram foi um leve empurrãozinho.
Vendo que seus amigos precisavam de ajuda, o jack correu para cima de um dos soldados e conseguiu atingir seu braço direito, fazendo com que ele derrubasse a arma e ficasse muito, mas muito nervoso.
Depois de uma fuga fenomenal de uma granada de chão, uma perna perfurada do glaive e um momento Indiana Jones do Nano, eles saíram com vida, mas sem nenhum loot. O jack não estava muito inspirado para entrar itens valiosos.
Com um companheiro sem conseguir andar, o grupo foi até um abrigo e acharam algum tipo de medicamento infantil que iria deter qualquer infecção.
Enquanto o ferido se recuperava, os outros dois foram dar uma vasculhada e encontraram, no prédio atrás do deles, uma sala cuja temperatura era extremamente baixa, comparado ao lado de fora. Seu chão era coberto por grandes canos e fios e, bem no centro, havia um estrutura que continha um tubo com uma substância esquisita e que estava dentro de um outro tubo com imerso em um líquido gelado. O jack tentou quebrar o vidro com um tipo de ferramenta que estava ali perto, porém, ele ainda estava exausto da luta e mal conseguiu lançar o objeto. Já o nano estava mais calmo para poder se concentrar e usar sua rajada de energia. Como um sopro muito forte, a energia passou pelo tubo cujo vidro se estilhaçou. O problema é que, junto com o vidro, o tubo menor saiu voando junto.
Desesperados para não deixar que ele caísse no chão, jack tentou correr para alcançar o tubo. Entretanto o chão molhado não ajudou e ele acabou caindo.
Novamente, o nano mostra suas habilidades com o chicote e consegue agarrar o tubo, meio de mal-jeito, e o guarda em sua bolsa.
(Ideia para a cidade - Link Imagem)
Quando voltam, seu amigo já está melhor e eles voltam a seguir em direção ao cubo.
Ao chegarem perto dele, percebem que existem três grandes prédios nessa rua: um com um símbolo de um livro, outro com um símbolo de foguete e o outro com um símbolo de uma meia-lua para cima. Eram prédios grandes e longos.
Receosos de encontrar mais Ooligans, já que estes andam em grupos, jack vasculha e consegue ver, bem mais na frente, dois soldados, iguais aos que tinham encontrado e um maior.
Para evitar conflito, resolveram dar volta em um desses prédios para tentar achar outra maneira de chegar até o cubo. Contudo, não puderam ir muito longe, uma vez que alguns outros soldados estavam ali perto. Como instinto, eles entraram por uma janela no prédio que tinha, como símbolo, uma figura de um livro.
Lá dentro, chegaram até uma seção cheia de pequenas salas, todas padronizadas, com algumas máquinas e estantes. Em uma, encontraram um objetivo, parecido com um chip, que o nano conseguiu identificar como um tradutor universal. Seria ótimo para eles, já que, assim, poderiam conseguir informações naquela cidade. O problema era que o chip estava dentro de um bote, dentro de uma estante que tinha uma campo de força protegendo seu conteúdo. Como iriam desativar aquilo?
Por sorte, (ou azar) o nano acabou batendo a bolsa que continha o tubo encontrado anteriormente. O líquido se espalha por vários lugares, inclusive na parede em que estava essa estante. Para ajudar, um sistema interno da sala foi ativado, tentando deter qualquer tipo de acidente ocorrido lá dentro. A porta estava se fechando e o glaive conseguiu mantê-la aberta, mas sua força não seria o suficiente para abri-la novamente.
Com pouco tempo para agir, o jack esticou seu braço e puxou o objeto até a sua mão.
Correndo para não ficarem presos dentro da sala, eles aproveitaram a abertura mantida pelo Glaive e saíram de lá.
Procurando alguma saída, eles seguem por um corredor até chegarem a uma grande sala, com uma grande mesa de madeira e, atrás, uma plataforma circular.
O grupo não estava muito afim de vasculhar a sala e foram logo para plataforma. Primeiro, enviaram o nano para ver se era seguro. Depois, os outros dois foram e, após serem teletransportados, eles seguiram por um longo corredor escuro. Ao saírem dele, viram seu amigo, nano, olhando para cima e conversando com uma voz que falava uma língua desconhecida.
Alguns segundos se passaram e uma grande forma humana feminina desce do teto, com grandes braços mecânicos e conectada a vários grandes tubos.
O grupo fala com ela, um ser cujo poder é tão grande que, logo após algumas palavras, ela já aprendera o idioma dos aventureiros.
Eles perguntaram sobre uma fonte de energia e ela fala que só sabe de uma: a que rege a sua própria vida.
Eles nem tentaram conversar: partiram para cima dela, tentando conseguir o objeto na marra! E aí estava o problema. Eles subestimaram aquele ser pelo simples desejo de ter algo. O desespero falou mais alto.
Os aventureiros não se perguntaram como ela havia sobrevivido naquela cidade fantasma. Ela não estava indefesa. Longos braços mecânicos e algumas aberturas que funcionavam como canhões foram o suficiente para acabar com o grupo.
O Jack tentou, mas já não dava mais tempo para tentar conversar com ela. Eles haviam ameaçado o legado do povo que a criou e que ela tanto cuidava. A sentença era morte!
Já sem uma perna, o Glaive estava no chão, embaixo da Bibliotecária e seus colegas tinham sido jogados na parede. Por sorte, outros Oorgolians apareceram e sofreram ataques daquele grande ser! Servindo como distração, os Oorgolians lutaram para tentar sobreviver. Entretanto, quando seu líder caiu, eles viram que não tinha mais jeito.
Da bolsa do líder, caíra um cubo. Algo muito semelhante com o objeto encontrado por eles antes de serem teleportados para aquele lugar.
Sangrando e com muita dor, o glaive foi rastejando até onde o objeto se encontrava. Todos já tinham entendi que aquela era a chance para fugir dali.
O pior aconteceu quando o Nano vacilou e a Bibliotecária desferiu seu ataque mortal! Uma de suas garras atravessou seu peito e o prendeu na parede.
Era um momento de dúvida para o Jack: ele poderia correr até seu amigo nano e tentar salvá-lo ou correria para aonde o Glaive estava e eles iriam embora usando o cubo.
Por algum motivo, o Jack resolveu que ajudaria o Nano antes de ir embora com o Glaive.
Ao correr para o cubo, ele jogou uma pequena pílula para o Nano, a qual iria amenizar sua dor (POR QUE ELE FEZ ISSO? SADISMO? Vai saber) e saiu de lá com o amigo sem uma perna!
Por ser minha primeira experiência mestrando e com Numenera, eu me diverti bastante. Acredito que o grupo também, pois nunca tinham jogado RPG.
Só percebi como é difícil lembrar todos os detalhes ao escrever o relato aqui. Sendo assim, da próxima vez, eu vou fazendo anotações durante a sessão haha.
Espero que tenham gostado de ver essa maluquice toda!
No decorrer de nossas sessões, irei tentar escrever um pouco. Acredito que possa ajudar o grupo também para lembrar onde paramos e tals.
Sugestões ou dúvidas? Ou bater um papo? Pode deixar nos comentários ou me segue lá no Twitter!
Você menciona sobre um ferimento na perna do Glaive, foi devido a dano tomado ou você usou a regra de prejudicar e recompensar com xp ?
ResponderExcluirFoi um azar danado no dado mesmo.
ExcluirDependendo do resultado, vc pode fazer uma GM intrusion sem dar XP
Cara achei muito legal a personagem Bibliotecária! Me lembrou um curta do Michael Jackson q assisti em Orlando!
ResponderExcluirQue bacana, Silas!
ExcluirEu tinha super escrito uma baita história pra ela, mas eles nem me deram oportunidade de contar huahuahua Já foram atacar a coitada! ahuhuahua
Ae mano, mto boa a campanha.
ResponderExcluirAgora uma dica, tenta gravar a sessão em áudio, fica mais fácil para extrair o relato depois.
Abs
Vou tentar, mano! Um dos jogadores já tinha proposto isso hauhauh vamos ver como fica!
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