domingo, 24 de janeiro de 2016

Recursão Bloodborne - Gehrman, o Primeiro Caçador




Fala, galera. Beleza?
Como prometido, aqui está mais um item, consequência da adaptação de Bloodborne para o Cypher System, focando no ambiente do jogo como uma recursão para The Strange.
Espero que gostem!
Caso ache que falta alguma coisa, pode falar nos comentários que eu acrescento! Quando tiver mais tempo, eu vou fazer uma imagem com a ficha dele.
Vamos então?

Indico a leitura desta postagem ouvindo esta música da trilha sonora de Bloodborne


"Oh, Laurance... What's taking you so long... I've grown too old for this, of little use now, I'm afraid..."







Gehrman (LVL 6)

"Hm hm hm ha ha ha... Dear oh dear, what was it? The Hunt? The Blood? Or the horrible Dream? It always comes down to the unter's helper to clean up after these sort of messes." 

"Tonight... Gehrman joins the hunt..."

Cabisbaixo em sua cadeira de rodas, bem ao fundo de uma pequena sala com instrumentos e estantes antigas, vemos um senhor. Vestido com trapos, usando um pequeno chapéu, cujo brilho foi perdido em tempos já esquecidos, esse homem parece cansado. Ele carrega uma bengala, talvez como uma maneira de não se esquecer de toda um importância que ele teve em outro momento. 

Às vezes, enquanto está dormindo, podemos ouvi-lo falar, perdido em um sonho só dele...

Esse senhor é chamado de Gehrman, o Primeiro Caçador.  Você pode encontra-lo no Sonho do Caçador, às vezes dentro da casa ou perto das lápides. Ele guia os caçadores que chegam ao Sonho, dando armas e acessórios aos seus novos “pupilos”.
Depois que as bestas passaram a aparecer, esse homem aparece para lidar com o problema de uma maneira singular. Ele não baseia seu estilo de luta em armaduras pesadas, confiando sua defesa na durabilidade do metal. Gehrman utilizava sua velocidade para poder se proteger. Suas roupas, por mais que fossem comuns, eram preparadas para lidar com algum dano causado por inimigos.




Não só a maneira de se defender, mas a de atacar era, também, fantástica. Gerhman utilizava a Burial Blade, uma arma que proporcionava a possibilidade àquele que a manuseava de trocar a sua forma. Ele poderia utilizá-la para combates corpo-a-corpo mais próximos ou mais distantes. No caso da Burial Blade, ou ela era utilizada como uma grande lâmina, ou era encaixada em um bastão para formar uma foice. Essa arma serviu de base para todas as outras armas dos caçadores, chamas de Armas de Truque.

Não fica muito claro a relação de Gehrman e a Igreja da Cura, mas podemos supor que ele foi contrato pela Igreja, uma vez que, no jogo, você pode encontrar a Oficina Antiga de Gehrman em baixo da Igreja. Você precisa saber, contudo, como ir atrás desse segredo. Chegando lá, você consegue ficar mais próximo da Lua.
O Primeiro Caçador parece ter conhecido outros personagens importantes da história de Bloodborne, como Laurence  e Master Willem. Pretendo escrever sobre ambos em outro momento.
Por algum motivo, Gehrman está preso no Sonho do Caçador, sem poder Acordar. Dentro do jogo, existe uma fala “escondida” dele, em que podemos ouvi-lo falar que:
Oh, Laurence... Master Willem... Somebody help me... Unshackle me please, anybody... I've had enough of this dream... The night blocks all sight... Oh, somebody, please...



Cansado e esquecido, Gehrman só tem como companhia uma boneca. Ela cuida dele, além de ajudar o Caçador a alcançar o máximo de suas habilidades. É curioso o fato de encontra-la, em alguns momentos, rezando para uma lápide especifica e como foi construída muito semelhante a outra caçadora, aprendiz de Gehrman. Esta, porém, é uma história para outro momento.

Por algum motivo, os Caçadores parecem ter alguma ligação com o Sonho do Caçador. Uma vez que eles morrem, eles voltam para lá, podendo retornar, depois, ao mundo acordado. É um lugar calmo, onde existe a réplica da Oficina de Gehrman, várias lápides (a quem podem pertencer?) e alguns pontos para se teletransportar para pontos específicos do mundo acordado. 





Health: 18
Damage Inflicted: 6
Armor: 1
Movement: long
Modifications: Defesa em Speed level 8
Combat: Gehrman é extremamente rápido. Suas investidas são praticamente impossíveis de qualquer previsão e, por isso, sua arma mais rápida é sua rapidez. Ele luta com sua Burial Blade, utilizando sua forma de lâmina para ataques rápidos perto do oponente. Quando ele a transforma em foice, ele a utiliza, além de poder ter uma distância maior do adversário, para puxar seu oponente mais próximo e cortá-lo ao meio. Além disso, ele carrega uma arma de fogo na mão esquerda, utilizada para imobilizar o inimigo e abrir a defesa dele para desferir o golpe final.
Loot: Burial Blade




domingo, 17 de janeiro de 2016

Recursão - Bloodborne (#1)


Fala, galera. Como prometido, consegui achar uma brecha e vir aqui postar sobre essa nova ideia. Não lembro se mencionei o que era exatamente (precisarei rever o texto, diga-se de passagem), mas pretendo adaptar o jogo exclusivo para PS4, Bloodborne, para o cenário The Strange, desenvolvido pelo Monte Cook e Bruce R. Cordell. Caso queiram saber mais, o pessoal da Editora New Order está fazendo uma financiamento coletivo para trazer o jogo. 
Não vou me prender muito às regras, tentando explicar como lidar com os níveis de dificuldade, o que são recursões, entre outros aspectos do jogo. Faço esta adaptação tanto para mim quanto para aqueles que já estão familiares com o Cypher System.

Vamos lá então.
Uma vez que vocês já acharam a Chave para esse Pesadelo, acompanhem-me nesse mundo marcado por sua noite nefasta.


Obs: eu aconselho a leitura deste texto (e de todos da série) ouvindo a seguinte trilha sonora



Como uma breve explicação, Bloodborne se passa, principalmente, em uma cidade chamada de Yharnam e regiões próximas. Pretendo explicar cada região nas próximas postagens, além de detalhes de toda a história do jogo. Por isso, se você está preocupado com SPOILERS, não leia. 
Essa cidade é, em específico, como um grande labirinto gótico, onde encontramos grandes torres, prédios e praças escurecidos, sujos e esquecidos pelos raios esperançosos do sol. Apresentando características de uma arquitetura vitoriana, a cidade convida aqueles, que transitam por suas ruas e vielas, a sentirem uma solidão em meio a uma cidade tão vasta. O desespero pode tomar conta daqueles que ali ficam perdidos e nunca podemos adivinhar como as pessoas vão reagir, não é mesmo? O medo pode crescer e levar as pessoas à loucura, principalmente quando elas se encontram presas em alguma casa, protegendo as portas com tábuas de madeira e as janelas com grandes cadeados, enquanto, do lado de fora, ruídos ressoam, alertando todos sobre o risco de uma morte dolorosa.
Seus personagens serão caçadores, cuja missão é acabar com as vítimas de uma grande infecção que se transformaram em monstros, beirando a lobisomens. A transformação não é rápida, mas degradante.
Contudo, há muito mais por trás do que uma simples infestação de lobisomens. Existem segredos sombrios, a ganância de homens tentando ascender ao lado dos deuses e acontecimentos que vão além de nossa compreensão.


Para lidar com as ameaças deste (e de outros mundos), os caçadores utilizam uma arma de fogo na mão esquerda que tem como objetivo incapacitar a locomoção do inimigo. Na outra mão, eles usam armas inventadas no Workshop, cuja versatilidade possibilita mais de uma maneira para acabar com as criaturas. Os estilos mudam de acordo com o caçador, mas uma característica é compartilhada por vários: o uso da agilidade. Em Bloodborne, sua agilidade garantirá sua sobrevivência. 

Como uma recursão, ela tem seus atributos. Ou seja,

Level: o level é, basicamente, a dificuldade para se conseguir chegar à recursão. Além disso, características como materiais e habitantes ajudam a determinar esse nível. Sendo assim, considero que ela seja uma recursão de nível 5. Espero que essa dificuldade seja explica no decorrer da adaptação.

Leis: a recursão é baseada em algumas "leis", como a física básica até magia, por exemplo. No caso de Bloodborne, ele não é um tipo de cenário que abusa das leis da física, mas acaba complicando a dialética entre ciência e magia. Acho que ela seria tanto "mad science" quanto "magic".

Raças jogáveis: foi mal, mas apenas humanos. Lide com isso.

Conexão com the Strange: não que eu saiba, mas vai que né?

Conexão com a Terra: apenas três objetos que levam para essa recursão

Spark: 25%

Tamanho: nada maior do que um estado pequeno, já que são algumas localidades não tão distantes umas das outras.

Acho bom esclarecer um pouco o tom do cenário para aqueles que não jogaram Bloodborne. Ele faz uma homenagem linda a Lovecraft, o pode deixar tudo um pouco mais familiar para muitos. Contudo, ao invés de lidar com seres de outros mundos apenas fugindo, tentando evitar a loucura, os caçadores combatem essas criaturas, sejam elas daqui ou de outro mundo.
É importante que o gm entenda que, se tratando de um cenário com forte influência de Lovecraft, você não para para explicar tudo. Afinal, a ideia é realmente deixar os jogadores quebrando a cabeça para lidar com esse mundo...
A sanidade é um fator importante que pretendo trazer a partir das regras apresentadas no suplemento In Strange Aeons: Lovecraftian Numenera


Bom galera, por hoje eu vou parar por aqui.
Consegui apresentar o que queria: detalhes básicos da recursão. Agora, a ideia é ir aumentando a densidade dela, descrevendo localidades e adaptando personagens importantes dentro do mundo do jogo. 
A lore do Bloodborne é extensa, confusa e cheia de suposições. Caso alguém tenha uma interpretação diferente do que está colocado aqui e quiser compartilhar, deixe nos comentários. Ajudaria bastante.

Até a próxima! 
Btw, comecei um canal de games com um amigo. A ideia é mostrar todo o jogo, além de apresentar alguns vídeos diferentes. Contudo, o canal ainda está no começo e quem puder dar um apoio, eu agradeceria. É só clicar aqui.

Abraços











domingo, 10 de janeiro de 2016

Contato Rápido



Vejamos hoje como o dia em que A Quarta Marca volta. Depois de ter sigo sugado por um portal, eu reapareço, mas não sem algumas sequelas. Infelizmente, eu só consigo permanecer nessa realidade uma vez por semana, aos domingos (de preferência), momento em que focarei para sempre tentar escrever alguma coisa relacionada a algum cenário ou ideia que possa ter.
A postagem pode se tratar de um podcast, de um texto ou, sei lá, de uma confissão. Por mais que queira, o fato de me encontrar entre duas dimensões faz com que eu precise escolher bem o que farei. O importante é, para mim, continuar a criar.


Sei que 2016 chega pra ser um ano mais tranquilo, já que, em meio às minhas caminhadas por essa terra inóspita em que fui jogado, uma velha me disse que as estrelas vão se alinhar. Lá pro.. segundo semestre, o mundo vai ser diferente! Vão ver só.
Enquanto isso, tentarei aproveitar um pouco de tempo nesta dimensão para poder jogar RPG também. Há um bom tempo, eu não narro nada. Minha primeira ideia é narrar uma aventura na adaptação do jogo Bloodborne como uma recurção do The Strange.!
Pra quem não chegou a jogar Bloodborne, ele envolve todo um ambiente escuro, perigoso, escondendo mistérios com um toque lovecraftiano maravilhoso.. A presunção dos homens de tentar compreender aquilo que está muito além deles leva toda uma cidade a ser destruída. O que levou os personagens até lá? É uma ótima pergunta para se discutir em outra postagem.

Além disso, como disse anteriormente (vários meses atrás), eu queria me envolver com outros cenários e sistemas. Durante esse tempo perdido em outra dimensão, eu pude enviar mensagens para que algumas pessoas comprassem alguns livros (eu paguei todos os livros, só pra constar lol). Com o Fronteiras do Império e Force and Destiny, além do DCC adicionados à minha coleção, pretendo discutir mais eles, como consequência do desenvolvimento de algumas sessões.

Bom, por hoje é só. Já começo a sentir as forças, que me mantêm naquela dimensão, exigindo minha volta. Espero conseguir outra brecha para poder escrever novamente.

Abraços

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Sessão #01 - A missão #AGrandeCampanhaDeNumenera



Fala, pessoal!
Beleza?

Como havia compartilhado com vocês no último post, eu preparei, então, uma grande campanha para Numenera e pretendo narrá-la para meu grupo.
O intuito é ter, pelo menos, uma sessão por semana. Contudo, mesmo jogando por Skype, podemos ter problemas por algum tempo, já que todos os meus jogadores estão entrando na faculdade agora. Dois vão mudar de cidade. Logo, teremos que esperar para ver se tudo vai rolar.

Nossa sessão inicial durou cerca de três horas e foi uma das primeiras experiências deles com RPG. Acredito que a curiosidade deles de irem explorar para ver o jogo se desenvolver ajuda muito.
No geral, tudo foi muito divertido.
Vamos, então, ao relato.

Como jogadores, nós temos:

Alef, um Learned Nano who Commands Mental Powers.
Elle, uma Swift Glaive who Crafts Unique Objects.
Astério, um Charming Glaive who hows at the moon.

Nosso singelo grupo já trabalha junto há algum tempo e, nesta ocasião, eles se encontravam em Qi, onde procuravam serviços para se sustentarem.
Nesse período, então, foram convocados por Assom, dono de uma companhia artística. Ele era responsável pelo festival que aconteceria naquela cidade em sete meses.
O que ele precisava do grupo?
Ele começa explicando o problema: ele tem uma grande máquina, fundamental para o festival. Contudo, está faltando uma peça. Para ser mais preciso, o décimo quinto selo de um dos mecanismos da máquina.
O grupo tenta saber mais sobre o que é tudo aquilo, como ele conseguiu aquela máquina, o que ela faz. Entretanto, Assom não se mostrou aberto a explicar a sua grande atração.
O que ele precisava é que o grupo fosse até a uma cidade em cima de uma ponte que fica perto de Dynafel. Lá, vive um velho, mestre de magias antigas que conseguem dar vida a rochas. De acordo com o que Assom ouviu, esse homem poderia fabricar o selo para ele. Tudo que ele precisava era que o grupo fosse até lá e voltasse o mais rápido possível.

A negociação começou simples. O dono da companhia ofereceu uma quantidade absurda de Shins para que eles fossem e mais recompensas, dependendo do quão rápido eles forem. O que ele não esperava era que o grupo decidiria que precisavam de um auxílio viagem. Um dinheiro a mais para pode pagar as despesas desses meses de viagem.
Depois de negociarem, os aventureiros saem com 100 shins para as despesas da viagem.

O grupo se reúne para pensar em como ir até essa cidade. Deveriam conseguir algum meio de transporte? Os dirigíveis dali, como se sabe, não conseguem sair de Qi. Logo, teriam que procurar outra coisa.
Foi então que ouviram falar de um cara, que mora mais na periferia, que cria uns animais quadrúpedes com uma coloração rosa e pescoço meio longo. Ele era o criador mais famoso de Narcejas, um dos meios de transporte mais baratos, caso você consiga ficar em cima de uma delas.
Brit era o nome do vendedor. 
Após lidar com algumas piadinhas dos aventureiros e oferecer outros serviços não tão convencionais assim, tudo foi acertado: três narcejas, sendo que uma mancava.
Quando estavam indo embora, Brit deu as seguintes sugestões: existia duas maneiras de se chegar até aonde queriam ir. Qualquer outro caminho, você não chegaria lá. Morreria antes, no mínimo.
O mais longo, passava por uma pequena vida, conhecida por uma enorme redoma estelar que fica perto dela. Levaria mais dias, porém, era um caminho mais calmo.
Enquanto o outro caminho, mais curto, óbvio, passava por uma pequena floresta ali perto. Depois de atravessá-la por completo, já se estaria praticamente na cidade em cima de uma ponte. O problema é que este caminho não tinha uma trilha, o que deixava tudo um pouco mais perigoso.

Ávidos por uma aventura, o grupo decidiu ir pelo caminho mais curto.
Saíram da cidade e, depois de um tempo caminhando, ouvem um grito de socorro. Um grito cansado e que pedia ajuda sem nem mais acreditar que seria possível. Contudo, eles não tinham muito o que fazer, pois a mulher que gritara estava distante deles e corria na direção oposta a deles.
Ela fugia de uma nuvem prata que se movia rapidamente. Muitos nomes são dados à essa nuvem, porém, eles a conheciam como Chuva de Prata e ela era mortal.
Sem ter o que fazer, eles só olharam enquanto a mulher perdia as forças, caía e suas pernas começavam a se desfiar (exatamente), transformando-se em pequenos fios, seu corpo ser triturado e cair como pequenos pedaços de plástico e seu último suspiro morrer numa fumaça.

Sabendo do perigo daquela nuvem, o grupo resolveu correr para tentar alcançar logo a floresta que já não estava tão longe.
Entretanto, por algum motivo, Elle resolveu que queria escalar uma das árvores.
Alef conseguiu identificar qual árvore era, uma vez que era toda roxa e ficava se enrolando para baixo. Porém, isso não ajudou com que Elle se mantivesse lá em cima e ela acabou caindo bem em cima de Astério.
Como um estalo em suas mentes, a noção do perigo que corriam voltou às suas mentes e eles entraram na floresta.

Depois de percorrer o caminho, eles se deparam com um corpo cilíndrico e gelado no chão. Imóvel, ele se estendia até um caixote maior do que eles.
A curiosidade de Alef o levou a vascular dentro do caixote que, na frente, apresentava uma abertura e, no chão, podia-se ouvir os pés do nano quebrando algo parecido com vidro.
A caixa era fria e a vegetação já havia tomado conta. O que ele não esperava ao olhar dentro de lá era descobrir algo nunca visto: a vegetação não havia entrado no caixote, mas saía dele!
Começando a se afastar, um pequeno barulho chama sua atenção. Voltando os olhos para as folhas em meio à escuridão do interior da caixa, ele percebe um animal de corpo alongado, de no máximo 15 centímetros. Depois, outro aparece, logo ao lado. Seus corpos eram pequenos e iam afinando.
Chegando mais perto, ele viu que não se tratavam de animais do Nono Mundo, mas de pequenas pinças em um rosto redondo, grande, com seis olhos que o encaravam e ameaçavam.
Em conjunto com o afastar do nano, a criatura começava a sair da caixa e aquele cilindro no chão começava a se mover. Nada mais era do que o corpo da criatura.
Estendendo-se para o alto, a criatura alcança uns seis metros de altura. Com pequenas pinças na cabeça e milhares de pequenas pernas por todo o corpo, ela se preparava para atacar.
O grupo de juntou e se aproximaram de uma árvore. Perceberam que a criatura olhava a árvore, cuja coloração era totalmente diferente, um amarelado escuro, toda vez antes de tentar atacar.
Rápidos, eles bateram na árvore para tentar recolher seiva e poder afastar o monstro.
O que não esperavam era que a seiva iria correr para cima, como se as leis da física já não funcionassem mais.
Depois disso, eles atacaram: Elle atirava flechas de cima da árvore, Astério atacava com suas garras e o Alef (eu havia esquecido) conseguiu usar seus "poderes" de nano e empurrar a criatura, deixando-a atordoada para que seus companheiros atacassem. 

Durante uns vinte minutos, o grupo lutou bravamente contra a criatura que terminou com seu crânio destruído por um pequeno machado.
Quando Elle fora recuperar seu machado, ela tem uma surpresa: o corpo da criatura começa a se desmanchar em pequenas criaturazinhas e uma delas pula em seu corpo e a pica. 
De imediato, ela fica zonza e fraca, impossibilitada de fugir junto com seus companheiros. Os outros dois, então, resolvem carregá-la para longe.
Ao encontrar uma clareira que parece segura (e parar de ouvir aquele barulho horroroso feito pelas criaturas), eles tentam encontrar alguma planta que ajudaria sua amiga.
Enquanto descansa e masca as plantas encontradas por Alef, Elle fica com seus companheiros olhando ao redor. Como não haviam visto antes?
Bem no meio da clareira, estava uma estrutura gigantesca. Duas grandes chapas na vertical chegavam a uns 30 metros de altura e, quase no tempo, entre as duas chapas, encontrava-se um globo.
O que seria aquilo? Como nunca ouviram falar?

A glaive se recuperou e o grupo foi dar uma olhada na estrutura.
Novamente, sem algum motivo óbvio, Elle faz uma coisa inesperada: ela lambe as paredes frias das chapas gigantes. Mais inexplicável ainda foi o fato de que, após esse movimento inesperado, uma porta se abriu!
O grupo resolve entrar e tentar descobrir o que é tudo aquilo. Afinal, eles têm bastante tempo para ir buscar o Selo!

Paramos nessa parte em nossa sessão!
O que será que eles vão encontrar por lá?
Foi super divertido poder começar minha campanha com a galera.
Por mais que, para alguns, soe como se não tivessem ido muito longe na história, eles realmente viveram os personagens, lidando com o mundo e a cidade de QI como se realmente estivessem lá!

Agora é esperar para ver o que irá acontecer lol 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Mudanças ou não + Grande Campanha de Numenera




Meu envolvimento com o hobby tem aumentando nos últimos tempos e, consequentemente, minha vontade de narrar tantos outros jogos. Sendo assim, fiquei me perguntando o que aconteceria com este humilde blog. Ele iria acabar? Seria deixado de lado, uma vez que seu foco, inicial, era Numenera e, agora, vou começar a ir atrás de tantos outros jogos? Pois bem. Não vai acontecer nada.

Ou melhor, até vai. Contudo, só coisas bacanas!

Fiquei meio indeciso sobre como lidaria com isso. Fiquei me perguntando " Você mudaria mesmo o tema do blog?", como se eu estivesse traindo alguém, apunhalando pelas costas toda uma hora legião de pessoas. Entretanto, não é nada disso. Além do mais, o blog é meu, certo? Eu faço o que raios quiser! LOL

Não vou abandonar Numenera. Pelo contrário! Tenho grandes planos para este ano e pretendo compartilhá-los com vocês. 
A minha ideia é a seguinte: farei uma grande campanha, constituída por três grandes arcos. Ao final dessa grande campanha, eu encerraria a época de Numenera e passaria para o próximo jogo.
No decorrer do desenvolvimento desses arcos, eu vou postar aqui o processo e, também, o relato das sessões.
Pretendo fazer, também, com todos os outros jogos. Assim, terei a possibilidade de vivenciar bem o jogo e não ficar muito preso. 

Nada impede, claro, de ficar mais tempo ou até voltar a algum deles.



Deixando tudo isso de lado por um pouco, gostaria, agora, de falar como pretendo esquematizar A GRANDE CAMPANHA DE NUMENERA.
Inicialmente, pensei em dividi-la em três grandes atos. Cada ato englobaria pequenas aventuras e um desafio maior. Tudo, claro, sendo regido pelo grande ato a qual pertencem. 
De aventureiros do Nono Mundo até  investigadores de outras dimensões, os jogadores vão ter a oportunidade de vivenciar todo os aspectos que eu acho interessante no jogo. A possibilidade de vivenciar o Nono Mundo de uma perspectiva fantástica, de uma perspectiva da ficção científica e do terror. 

Será que vão sobreviver? Quais são os mistérios que precisarão desvendar? 



sábado, 14 de fevereiro de 2015

Uma one-shot, duas sessões e muitos pensamentos


Fala, galera!

Há uma semana, precisamente, eu fui ao evento que já está em sua segunda edição aqui em Campinas. O "Joga Campinas" é resultado de uma parceria que tem tudo para funcionar. Afinal, nossa cidade é fraca no quesito: incentivar novos jogadores.
Ele acontece na Nipo e é uma vez por mês.

Para o evento, eu preparei um one-shot em que alguns jogadores novos pudessem experimentar as maravilhas do Nono Mundo. Seria uma baita experiência para mim também, uma vez que nunca cheguei a mestrar nada para desconhecidos. Foi uma baita tensão.
Tentei me lembrar sempre de dicas de como estruturar sua sessão sem deixá-la presa. Sempre dar oportunidade para que as sugestões dos jogadores fossem levadas para dentro da história, entre outras tantas dicas que li no Pontos de Experiência. 

Não vou contar como a minha aventura "Lamentos de Salachia" se dá, pois pretendo mestrá-la mais vezes e não quero dar spoiler para nenhum futuro jogador lol.
Contudo, preciso reportar o seguinte: depois de alguns dias, eu mestrei ela novamente para um grupo totalmente diferente. No primeiro caso, eram pessoas que já haviam jogado; no segundo, podemos dizer, eram mais novatos do que eu.

Em ambos os casos, tudo foi muito divertido. Pelo menos, o feedback que recebi foi positivo haha
Entretanto, acredito que o maior aproveitamento tenha sido de minha parte. Afinal, fora fascinante ver como os grupos reagiram de maneiras totalmente diferentes às situações (algo que já esperava) e como as experiência de jogo não é um ponto determinante.

O que quis dizer é o seguinte: o grupo com menos experiência chegou a explorar mais, interpretar mais, imergir mais no jogo. Algo que pode, acredito, incentivar mais pessoas a jogar. Oras, essa sempre foi uma de minhas preocupações: não ser experiente, não ter a vivência. 
A conclusão que cheguei: foda-se tudo isso.

O primeiro grupo já explorava e caminhava na história procurando um fim. Não que seja um problema. Porém, muitas coisas foram deixadas de lado pela busca incessante da grande resolução do mistério, forçando certas situações para que tudo chegasse a um fim glorioso.
Não digo ser errado. Só acho que, tanto como mestre ou jogador, não faria assim. 
Sempre li muito e acredito que o desenrolar da história precisa ir acontecendo e não ser forçado em alguns pontos para que algo aconteça.
Ou seja: talvez, ao explorar a cidade, algumas pistas vão aparecer. Vocês não precisa sair interrogando cada pessoas que passa por sua frente. As batalhas também podem aparecer, afinal, uma história boa não precisa ter combates. Quantos contos de grandes autores são sobre momentos do cotidiano? 

Ambos os grupos foram maravilhosos, pois me ajudaram muito.
Quem sabe, daqui algumas semanas, eu não coloque aqui alguma dessas sessões totalmente descrita. Pretendo, então, ter escrito outra one-shot! haha


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Novidades no RPG! - DCC está vindo




Fala, galera!

Eu queria falar um pouco sobre algo que não tem a ver com Numenera. Contudo, acredito que valha a pena dar uma olhada.


Hoje tivemos a incrível notícia de que Dungeon Crawl Classics vai ser traduzido e chegará ao Brasil! puta que pariu!
O DCC é um RPG Oldschool muito bacana e diferente (pelo menos foi para mim).

Ele era bem complicado de conseguir comprar e saía bem carinho. Não que não valha a pena. Entretanto, pesava bem na hora de comprar.
Como a vida sorri para nós e pode ser muito bacana, o Diogo do blog Pontos de Experiência divulgou que fará parte da equipe e que ele realmente virá pra cá!

Acredito, por acompanhar o Pontos de Experiência, que será de extrema importância a participação dele, uma vez que sempre se mostrou muito dedicado ao jogo e já um puta mestre experiente no jogo.
Eu não joguei o suficiente para poder falar muito sobre o jogo em si, mas aconselho entrar no Pontos e dar uma olhada! O link está aqui.

Pra quem quiser acompanhar e participar da comunidade, um grupo no Facebook foi criado também (link)!
Vamos ajudar a trazer esse jogo foda pra cá, valeu?