domingo, 24 de janeiro de 2016

Recursão Bloodborne - Gehrman, o Primeiro Caçador




Fala, galera. Beleza?
Como prometido, aqui está mais um item, consequência da adaptação de Bloodborne para o Cypher System, focando no ambiente do jogo como uma recursão para The Strange.
Espero que gostem!
Caso ache que falta alguma coisa, pode falar nos comentários que eu acrescento! Quando tiver mais tempo, eu vou fazer uma imagem com a ficha dele.
Vamos então?

Indico a leitura desta postagem ouvindo esta música da trilha sonora de Bloodborne


"Oh, Laurance... What's taking you so long... I've grown too old for this, of little use now, I'm afraid..."







Gehrman (LVL 6)

"Hm hm hm ha ha ha... Dear oh dear, what was it? The Hunt? The Blood? Or the horrible Dream? It always comes down to the unter's helper to clean up after these sort of messes." 

"Tonight... Gehrman joins the hunt..."

Cabisbaixo em sua cadeira de rodas, bem ao fundo de uma pequena sala com instrumentos e estantes antigas, vemos um senhor. Vestido com trapos, usando um pequeno chapéu, cujo brilho foi perdido em tempos já esquecidos, esse homem parece cansado. Ele carrega uma bengala, talvez como uma maneira de não se esquecer de toda um importância que ele teve em outro momento. 

Às vezes, enquanto está dormindo, podemos ouvi-lo falar, perdido em um sonho só dele...

Esse senhor é chamado de Gehrman, o Primeiro Caçador.  Você pode encontra-lo no Sonho do Caçador, às vezes dentro da casa ou perto das lápides. Ele guia os caçadores que chegam ao Sonho, dando armas e acessórios aos seus novos “pupilos”.
Depois que as bestas passaram a aparecer, esse homem aparece para lidar com o problema de uma maneira singular. Ele não baseia seu estilo de luta em armaduras pesadas, confiando sua defesa na durabilidade do metal. Gehrman utilizava sua velocidade para poder se proteger. Suas roupas, por mais que fossem comuns, eram preparadas para lidar com algum dano causado por inimigos.




Não só a maneira de se defender, mas a de atacar era, também, fantástica. Gerhman utilizava a Burial Blade, uma arma que proporcionava a possibilidade àquele que a manuseava de trocar a sua forma. Ele poderia utilizá-la para combates corpo-a-corpo mais próximos ou mais distantes. No caso da Burial Blade, ou ela era utilizada como uma grande lâmina, ou era encaixada em um bastão para formar uma foice. Essa arma serviu de base para todas as outras armas dos caçadores, chamas de Armas de Truque.

Não fica muito claro a relação de Gehrman e a Igreja da Cura, mas podemos supor que ele foi contrato pela Igreja, uma vez que, no jogo, você pode encontrar a Oficina Antiga de Gehrman em baixo da Igreja. Você precisa saber, contudo, como ir atrás desse segredo. Chegando lá, você consegue ficar mais próximo da Lua.
O Primeiro Caçador parece ter conhecido outros personagens importantes da história de Bloodborne, como Laurence  e Master Willem. Pretendo escrever sobre ambos em outro momento.
Por algum motivo, Gehrman está preso no Sonho do Caçador, sem poder Acordar. Dentro do jogo, existe uma fala “escondida” dele, em que podemos ouvi-lo falar que:
Oh, Laurence... Master Willem... Somebody help me... Unshackle me please, anybody... I've had enough of this dream... The night blocks all sight... Oh, somebody, please...



Cansado e esquecido, Gehrman só tem como companhia uma boneca. Ela cuida dele, além de ajudar o Caçador a alcançar o máximo de suas habilidades. É curioso o fato de encontra-la, em alguns momentos, rezando para uma lápide especifica e como foi construída muito semelhante a outra caçadora, aprendiz de Gehrman. Esta, porém, é uma história para outro momento.

Por algum motivo, os Caçadores parecem ter alguma ligação com o Sonho do Caçador. Uma vez que eles morrem, eles voltam para lá, podendo retornar, depois, ao mundo acordado. É um lugar calmo, onde existe a réplica da Oficina de Gehrman, várias lápides (a quem podem pertencer?) e alguns pontos para se teletransportar para pontos específicos do mundo acordado. 





Health: 18
Damage Inflicted: 6
Armor: 1
Movement: long
Modifications: Defesa em Speed level 8
Combat: Gehrman é extremamente rápido. Suas investidas são praticamente impossíveis de qualquer previsão e, por isso, sua arma mais rápida é sua rapidez. Ele luta com sua Burial Blade, utilizando sua forma de lâmina para ataques rápidos perto do oponente. Quando ele a transforma em foice, ele a utiliza, além de poder ter uma distância maior do adversário, para puxar seu oponente mais próximo e cortá-lo ao meio. Além disso, ele carrega uma arma de fogo na mão esquerda, utilizada para imobilizar o inimigo e abrir a defesa dele para desferir o golpe final.
Loot: Burial Blade




domingo, 17 de janeiro de 2016

Recursão - Bloodborne (#1)


Fala, galera. Como prometido, consegui achar uma brecha e vir aqui postar sobre essa nova ideia. Não lembro se mencionei o que era exatamente (precisarei rever o texto, diga-se de passagem), mas pretendo adaptar o jogo exclusivo para PS4, Bloodborne, para o cenário The Strange, desenvolvido pelo Monte Cook e Bruce R. Cordell. Caso queiram saber mais, o pessoal da Editora New Order está fazendo uma financiamento coletivo para trazer o jogo. 
Não vou me prender muito às regras, tentando explicar como lidar com os níveis de dificuldade, o que são recursões, entre outros aspectos do jogo. Faço esta adaptação tanto para mim quanto para aqueles que já estão familiares com o Cypher System.

Vamos lá então.
Uma vez que vocês já acharam a Chave para esse Pesadelo, acompanhem-me nesse mundo marcado por sua noite nefasta.


Obs: eu aconselho a leitura deste texto (e de todos da série) ouvindo a seguinte trilha sonora



Como uma breve explicação, Bloodborne se passa, principalmente, em uma cidade chamada de Yharnam e regiões próximas. Pretendo explicar cada região nas próximas postagens, além de detalhes de toda a história do jogo. Por isso, se você está preocupado com SPOILERS, não leia. 
Essa cidade é, em específico, como um grande labirinto gótico, onde encontramos grandes torres, prédios e praças escurecidos, sujos e esquecidos pelos raios esperançosos do sol. Apresentando características de uma arquitetura vitoriana, a cidade convida aqueles, que transitam por suas ruas e vielas, a sentirem uma solidão em meio a uma cidade tão vasta. O desespero pode tomar conta daqueles que ali ficam perdidos e nunca podemos adivinhar como as pessoas vão reagir, não é mesmo? O medo pode crescer e levar as pessoas à loucura, principalmente quando elas se encontram presas em alguma casa, protegendo as portas com tábuas de madeira e as janelas com grandes cadeados, enquanto, do lado de fora, ruídos ressoam, alertando todos sobre o risco de uma morte dolorosa.
Seus personagens serão caçadores, cuja missão é acabar com as vítimas de uma grande infecção que se transformaram em monstros, beirando a lobisomens. A transformação não é rápida, mas degradante.
Contudo, há muito mais por trás do que uma simples infestação de lobisomens. Existem segredos sombrios, a ganância de homens tentando ascender ao lado dos deuses e acontecimentos que vão além de nossa compreensão.


Para lidar com as ameaças deste (e de outros mundos), os caçadores utilizam uma arma de fogo na mão esquerda que tem como objetivo incapacitar a locomoção do inimigo. Na outra mão, eles usam armas inventadas no Workshop, cuja versatilidade possibilita mais de uma maneira para acabar com as criaturas. Os estilos mudam de acordo com o caçador, mas uma característica é compartilhada por vários: o uso da agilidade. Em Bloodborne, sua agilidade garantirá sua sobrevivência. 

Como uma recursão, ela tem seus atributos. Ou seja,

Level: o level é, basicamente, a dificuldade para se conseguir chegar à recursão. Além disso, características como materiais e habitantes ajudam a determinar esse nível. Sendo assim, considero que ela seja uma recursão de nível 5. Espero que essa dificuldade seja explica no decorrer da adaptação.

Leis: a recursão é baseada em algumas "leis", como a física básica até magia, por exemplo. No caso de Bloodborne, ele não é um tipo de cenário que abusa das leis da física, mas acaba complicando a dialética entre ciência e magia. Acho que ela seria tanto "mad science" quanto "magic".

Raças jogáveis: foi mal, mas apenas humanos. Lide com isso.

Conexão com the Strange: não que eu saiba, mas vai que né?

Conexão com a Terra: apenas três objetos que levam para essa recursão

Spark: 25%

Tamanho: nada maior do que um estado pequeno, já que são algumas localidades não tão distantes umas das outras.

Acho bom esclarecer um pouco o tom do cenário para aqueles que não jogaram Bloodborne. Ele faz uma homenagem linda a Lovecraft, o pode deixar tudo um pouco mais familiar para muitos. Contudo, ao invés de lidar com seres de outros mundos apenas fugindo, tentando evitar a loucura, os caçadores combatem essas criaturas, sejam elas daqui ou de outro mundo.
É importante que o gm entenda que, se tratando de um cenário com forte influência de Lovecraft, você não para para explicar tudo. Afinal, a ideia é realmente deixar os jogadores quebrando a cabeça para lidar com esse mundo...
A sanidade é um fator importante que pretendo trazer a partir das regras apresentadas no suplemento In Strange Aeons: Lovecraftian Numenera


Bom galera, por hoje eu vou parar por aqui.
Consegui apresentar o que queria: detalhes básicos da recursão. Agora, a ideia é ir aumentando a densidade dela, descrevendo localidades e adaptando personagens importantes dentro do mundo do jogo. 
A lore do Bloodborne é extensa, confusa e cheia de suposições. Caso alguém tenha uma interpretação diferente do que está colocado aqui e quiser compartilhar, deixe nos comentários. Ajudaria bastante.

Até a próxima! 
Btw, comecei um canal de games com um amigo. A ideia é mostrar todo o jogo, além de apresentar alguns vídeos diferentes. Contudo, o canal ainda está no começo e quem puder dar um apoio, eu agradeceria. É só clicar aqui.

Abraços











domingo, 10 de janeiro de 2016

Contato Rápido



Vejamos hoje como o dia em que A Quarta Marca volta. Depois de ter sigo sugado por um portal, eu reapareço, mas não sem algumas sequelas. Infelizmente, eu só consigo permanecer nessa realidade uma vez por semana, aos domingos (de preferência), momento em que focarei para sempre tentar escrever alguma coisa relacionada a algum cenário ou ideia que possa ter.
A postagem pode se tratar de um podcast, de um texto ou, sei lá, de uma confissão. Por mais que queira, o fato de me encontrar entre duas dimensões faz com que eu precise escolher bem o que farei. O importante é, para mim, continuar a criar.


Sei que 2016 chega pra ser um ano mais tranquilo, já que, em meio às minhas caminhadas por essa terra inóspita em que fui jogado, uma velha me disse que as estrelas vão se alinhar. Lá pro.. segundo semestre, o mundo vai ser diferente! Vão ver só.
Enquanto isso, tentarei aproveitar um pouco de tempo nesta dimensão para poder jogar RPG também. Há um bom tempo, eu não narro nada. Minha primeira ideia é narrar uma aventura na adaptação do jogo Bloodborne como uma recurção do The Strange.!
Pra quem não chegou a jogar Bloodborne, ele envolve todo um ambiente escuro, perigoso, escondendo mistérios com um toque lovecraftiano maravilhoso.. A presunção dos homens de tentar compreender aquilo que está muito além deles leva toda uma cidade a ser destruída. O que levou os personagens até lá? É uma ótima pergunta para se discutir em outra postagem.

Além disso, como disse anteriormente (vários meses atrás), eu queria me envolver com outros cenários e sistemas. Durante esse tempo perdido em outra dimensão, eu pude enviar mensagens para que algumas pessoas comprassem alguns livros (eu paguei todos os livros, só pra constar lol). Com o Fronteiras do Império e Force and Destiny, além do DCC adicionados à minha coleção, pretendo discutir mais eles, como consequência do desenvolvimento de algumas sessões.

Bom, por hoje é só. Já começo a sentir as forças, que me mantêm naquela dimensão, exigindo minha volta. Espero conseguir outra brecha para poder escrever novamente.

Abraços